Com a vacinação em massa avançado pelo Brasil e pelo mundo, a expectativa de um retorno à normalidade é grande e repleta de preocupações sobre qual será a nossa imunidade contra o coronavírus e por quanto tempo.
Claro que ainda não há respostas baseadas em evidências, uma vez que não se passou tempo suficiente desde o início da vacinação, mas já é possível fazer previsões baseadas em estudos e análises atualizadas diariamente por cientistas de todo o mundo.

Imunidade

Descobriu-se que os anticorpos para o SARS-CoV-2 permanecem na sorologia de pacientes que contraíram a doença por pelo menos 8 meses e as células de memória se mantiveram ativas em níveis muito altos, o que provavelmente indica que permanecerão ativas por alguns anos. Essa proteção aumenta quando o paciente já contraiu a doença e depois recebe uma dose da vacina, o que é uma ótima descoberta.

Memória imunológica:

Quando entramos em contato com um antígeno pela primeira vez, leva alguns dias para que haja uma resposta, mas esta não atingirá todo seu potencial, por isso às vezes nos infectamos. No entanto, como neste processo são geradas células de memória, num novo encontro com o antígeno esta resposta secundária tende a ser mais rápida.

Estamos imunes?

A imunidade é medida pelos anticorpos que podem ser detectados em testes de laboratório. A eficiência da vacinação é indiscutível, mas o tempo pelo qual estaremos protegidos ainda está em estudo. Fabricantes de vacinas, laboratórios e agências reguladoras estão monitorando diariamente a imunidade em toda a população vacinada, o que permite que tenhamos mais dados a cada dia, no entanto, como o ciclo de vacinação ainda é curto, não existe nada conclusivo. Essas avaliações consideram também as variantes novas que surgem, cada qual trazendo particularidades que precisam de estudos específicos.

Mais uma dose?

É bem possível que uma dose adicional da vacina seja necessária para proteger por mais tempo contra a cepa original do vírus e suas variantes, como acontece com a vacina do Tétano, recomendada a cada dez anos, ou a da gripe (anual).
Vírus respiratórios como o da gripe podem ser pegos repetidas vezes devido às suas muitas mutações, por isso a vacina é anual. Há o temor de que o mesmo ocorra com o coronavírus, apesar deste ter uma mutação mais lenta. Há também a discussão sobre a possibilidade de termos que conviver com campanhas periódicas de vacinação em massa contra o coronavírus.

O fato é que não podemos descuidar ainda. Há exemplos pelo mundo, como nos Estados Unidos e em Israel, onde novas ondas de contaminação surgiram mesmo após grande parte da população estar imunizada, devido às novas cepas. Importante sabermos que mesmo imunizados podemos transmitir a doença e que a única forma de contermos a pandemia é tirarmos o vírus de circulação, logo, os cuidados preventivos e as medidas sanitárias devem fazer parte do nosso dia a dia ainda por um período não previsto.

Cuidemos uns dos outros

O ato de se vacinar é um pacto coletivo que faz parte da vida em sociedade.

Ao nos vacinarmos, reduzimos a possibilidade de reprodução do vírus, limitando o seu alcance epidêmico. Vacinar-se não é uma atitude individual, mas um ato de amor pelo próximo.
Nós sempre falamos que o melhor seguro é a prevenção, não é mesmo? 😉

Em caso de dúvidas, não deixe de consultar um profissional de saúde da sua confiança.

 

 

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