Neste mês de janeiro fomos surpreendidos com um cenário diferente do que temos visto nesses quase dois anos de pandemia de Covid-19. Com as festividades de final de ano, as aglomerações, encontros, viagens, enfim, um certo ar de retorno à normalidade após a segunda dose da vacina na maior parte dos brasileiros adultos, era de se esperar que os contágios com a nova variante Ômicron disparassem. Um agravante, no entanto, é que junto com esteaumento no volume de contágios por Covid-19, temos que lidar também com uma epidemia de Influenza.
Influenza é o nome da doença popularmente conhecida como gripe. O surto da nova variante da Influenza A, o vírus H3N2, tem contribuído para sobrecarregar o sistema de saúde e forçar o Estado a providenciar vacinas contra Influenza antes do período típico de vacinação.
Apesar da vacinação contra Covid-19 impedir o agravamento na grande maioria dos casos, um número alto de contágios acaba por sobrecarregar os hospitais, que se vêem obrigados a lidar com duas epidemias simultâneas, além dos atendimentos para outras enfermidades.
GRUPOS DE RISCO
Tanto o Influenza quanto o Coronavírus são vírus respiratórios e são transmitidos da mesma forma e atingem com mais gravidade os chamados grupos de risco. Para ambas as condições, são considerados grupo de risco:
• Gestantes
• Puérperas (mulheres que deram a luz há 2 meses ou menos)
• Crianças com menos de 5 anos
• Idosos com mais de 60 anos
• Pessoas com doenças crônicas
• Indígenas aldeados
Pessoas pertencentes a esses grupos devem reforçar a atenção.
GRIPE OU COVID
Antes de mais nada, a única forma de ter um diagnóstico é testando para as duas doenças. Os sintomas são muito similares e não existe método para diagnóstico clínico sem testagem. Algumas diferenciações, no entanto, permite com que tenhamos ao menos uma suspeita. Vamos lá:
• A gripe costuma ter sintomas intensos nas primeiras 48 horas após a infecção. Já a Covid tem seus sintomas mais intensos a partir do quinto ou sexto dia.
• A tosse também costuma ser um pouco diferente, sendo mais característica da gripe a tosse seca, ao passo que Covid tem tosse intensa e persistente.
• A perda de paladar e olfato são sintomas peculiares de Covid, incomuns nos casos de gripe.
• A dificuldade para respirar, incomum na gripe, é o sintoma mais grave e preocupante da Covid, exigindo atendimento médico de emergência.
PREVENÇÃO
Ambas as doenças podem ser evitadas com os mesmos cuidados: máscara PFF2 (que consegue reter 94% das partículas mais penetrantes), álcool 70º após tocar em objetos e superfícies fora de casa, lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabonete constantemente e evitar ao máximo as aglomerações.
Lembre-se: em caso de sintomas, procure atendimento médico.
Sua saúde é prioridade, não deixe de ter um bom plano de saúde!
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